OLHAR O PLANETA QUE FLUTUA/ MEIA HASTE
Portugal é actualmente um dos países mais poupados ao sofrimento causado por conflitos violentos.
Outros habitantes do nosso planeta desconhecem o significado da palavra Paz e a banalização dos conflitos anula o sentimento de Amor ao próximo.
Hoje em dia, existem mais de 50 países* que vivem momentos de angústia como consequência de confrontos armados.
Embora as razões, a gravidade e a duração desses conflitos sejam diferentes, (Guerras / Crime organizado (droga) / Insurgência terrorista/ Violência Étnica ) todos eles têm impactos negativos nas populações afectadas, podendo resultar num elevado número de vítimas e em crises humanitárias profundas.
No ambito do projecto MONTRA 9, Miguel Buzaglo intervém, denunciando a imagem do nosso Planeta a quem nos visita
Tudo se passa como se o mundo fosse o palco de um teatro dramático onde os vários povos representam a tragédia da guerra. O fundo azul, na sua sombra de um e de outro lado, desenha uma cortina como se fosse a de um palco de teatro e temos assim a sensação de estar a assistir a uma representação cujo desassossego se expressa pela quantidade de bandeiras nos diferentes continentes, mormente em África, bem como no sangue que macula a brancura do lençol. Muito bom, muito bom mesmo, na leitura reflexiva que se propõe forçosamente. A leitura do texto em que se refere Portugal, poupado a esse sofrimento em clímax, acentua ainda mais a necessidade de reflectir. O didactismo na explicação da meia-haste é muito importante para que não passe despercebido que, na verdade, as bandeiras estão a meia-haste!
Maria do Carmo Viera







