"Estamos sós com tudo aquilo que amamos"
Em 1999, ainda na escola Maumaus, um colega, na condição de curador, designou-me para apresentar um projecto através de uma determinada frase que se encontrava escrita numa folha dentro de um envelope: "Estamos sós com tudo aquilo que amamos." Naquele momento, percebi que era uma proposta intencional pelo que ele anteriormente tinha lido no meu caderno de notas. A frase correspondia profundamente com o que eu havia escrito, e decidi perpetuá-la, pois refletia com precisão o que eu queria expressar.
Optei por apresentar o resultado final no Jardim do Campo dos Mártires da Pátria. A apresentação do projeto teve início com um encontro na entrada do jardim, incentivando os visitantes a acompanharem-me num percurso a pé até o local escolhido. Durante o trajecto, eles poderiam observar placas de madeira identificando árvores e simples notas de atenção colocadas pela Câmara Municipal de Lisboa, que se referiam àquele espaço público."



